A palavra Incenso tem origem no latim (“incendere” que significa queimar).
A história do Incenso tem início nos primórdios da humanidade. Quando o homem entrou em relação de domínio com o fogo, passou a se reunir em volta das fogueiras por segurança, para se aquecer e para trocar experiências com seus próximos. Ali ele percebeu que poderia colocar algumas plantas aromáticas ou resinas aromáticas para repousar sobre as brasas que ficavam nas beiras da fogueira e que isso resultava em uma fumaça branca de uma diversidade de aromas incrível e encantadora. Nasceu então, esta bela ligação do homem com o universo da manipulação dos aromas, que perdura e se desenvolve constantemente desde pelo menos 6.000 anos atrás.
Logo, os antigos começaram a fazer uso desta fumaça aromática como uma oferenda aos Deuses, a Natureza ou a força criadora e mantenedora do Universo. A fumaça aromatizada que se eleva espiralando em direção às estrelas formou um componente universal de práticas mágicas e religiosas presente na raiz de todas as religiões e tradições espirituais que existiram ou existem na humanidade.
Do ponto de vista espiritual o Incenso significa a transmutação da matéria (carvão) em espírito (fumaça aromática) e a sua elevação ao plano superior.
A origem do Incenso tem os seus primeiros registros oficiais no antigo Egito e na Índia e alguns estudos indicam registros de sua utilização em rituais datados de mais de 5 mil anos atrás.
Hoje, estudos com embasamentos científicos comprovam os benefícios potenciais da Aroma-Terapia e da Fito-energia e sabe-se da influencia que os aromas exercem no campo emocional e energético de uma pessoa e do ambiente. Portanto, um incenso, criteriosamente produzido, tem o poder de sensibilizar e elevar a vibração psíquica de um indivíduo, assim como auxiliar na produção de um estado emocional receptivo, concentrado, inspirado, harmonizado consigo mesmo ou atribuído de qualquer outra qualidade inerente ao ser integrado.
Tecnicamente, um Incenso de boa qualidade modifica o teor energético do ambiente, purificando e equilibrando o mesmo, atuando através da desintegração de centros de convergência mórbidos, originados de pensamentos e sentimentos humanos, desagregando pontos de vibrações indesejáveis e microorganismos psíquicos estagnados nos ambientes.
O Olíbano é conhecido como o primeiro Incenso, em inglês é chamado de “frankincense” ou “incenso verdadeiro”, amplamente utilizado no período das dinastias dos grandes faraós do Egito. Em boa parte da história da humanidade o Olíbano valia mais do que o Ouro e trabalhadores dos reinados viajavam em caravanas por milhares de quilômetros para cumprirem as travessias da rota do Olíbano em busca do Incenso, a mando dos Faraós.
Podemos citar diversos povos que faziam o uso ritualístico do Incenso como parte exponencial de sua história desde os mais antigos registros de suas origens e que perduram até hoje. Foram estes povos que exerceram grande influência para que a utilização do Incenso tenha chegado aos dias de hoje de forma tão viva, inclusive aos rituais modernos das Igrejas Cristãs Católicas: Egito e diversos países da África, Índia, China, Japão, antiga Babilônia, Pérsia, Arábia, Turquia, Síria, Astecas, Incas, Maias, Anglo-saxões, chegando então ao Velho mundo Europeu e consequentemente a todos nós.
Grandes médicos filósofos como Plinio, Hipócrates, Críton, Theofrasto e diversos outros citam diversos perfumes como remédios para cura de males físicos e principalmente emocionais.
A palavra Perfume também tem origem no Latim e pode ser dividida da seguinte forma “Per” (através) “Fume” (fumus =fumaça). O que indica que a origem do perfume na humanidade também tem a sua raíz na origem dos Incensos. Um incenso também pode ser usado somente para espalhar um aroma agradável no ambiente, sem nenhuma necessidade de uma conotação espiritual ou religiosa.
Escolha o aroma que mais lhe agrada, que lhe faz bem, acenda um Incenso Inca, feito artesanalmente a partir de ervas e resinas aromáticas, com muito carinho e dedicação.