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Existem evidências da utilização de Incensos pelos antigos povos da humanidade de mais de 4 mil anos Antes de Cristo. Desde sempre, a base para queima dos incensos é o carvão vegetal ou o pedaço de madeira ardendo em brasas que recebe as resinas ou as plantas aromáticas para proporcionar a liberação da fumaça branca aos ares.
Os antigos Egípcios utilizavam o carvão vegetal para a purificação de óleos e ingeriam como medicamento. Existem registros de ingestão de Carvão Vegetal feitos por diversos povos nativos da América, bem como na medicina cabocla dos Ribeirinhos da Floresta e dos raizeiros espalhados pelo nosso continente.
 
Também podemos encontrar a utilização do Carvão Vegetal em capsulas ou comprimidos na medicina moderna, para serem ingeridos com a finalidade de desintoxicação, reposição de minerais, dores estomacais, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarreias infecciosas e disenteria hepática.
O carvão vegetal é produzido a partir de lenha, pelo processo de carbonização ou pirólise. A carbonização de lenha é praticada de forma tradicional em fornos de alvenaria e barro com ciclos de aquecimento e resfriamento que duram vários dias até que toda a lenha esteja cozida ao ponto de ficar um único estágio antes de se tornar cinza.
Mais de 90% de todo o processo de queima da madeira já foi concluído pelo processo de cozimento dentro dos fornos (carbonização), portanto com poucos segundos de fogo o carvão facilmente se torna cinzas diminuindo consideravelmente a emissão de gás carbônico no ambiente e exercendo uma influência imperceptível ao aroma do Incenso e ao corpo físico de qualquer um que compartilhe do aroma.
Hoje em dia encontramos muitos incensos produzidos sobre a base de massala, farinhas, amidos, goma arábica e até mesmo esterco de gado, com a justificativa de serem matérias primas orgânicas e portanto produzirem incensos naturais de melhor qualidade. Essa invenção da sociedade moderna e fruto de um pensamento industrializado e focado na antecipação dos processos e diminuição de custos de produção é um grande engano, exatamente por serem bases orgânicas, em seu estado original, ao serem queimadas emitem uma quantidade exorbitantemente maior de gás carbônico ao ambiente podendo até se tornarem nocivos a saúde de quem os usa.
Consta também que, qualquer uma dessas outras bases para incensos, por si só, não mantém a brasa acesa. Portanto na maior parte dos Incensos que se encontra, são utilizados pólvora, salitre do chile, expansor de aroma e/ou outros artifícios químicos para cumprir com as funções proporcionadas naturalmente pelo carvão, o que resulta num Incenso intensamente aromático, porém nocivo a saúde.
O Carvão vegetal como base para queima de incenso é a melhor e a menos nociva para qualquer tipo de incenso, sendo ele de vareta ou queimado em turíbulos, ou em incensários.
O Carvão Vegetal utilizado pelos Incensos Inca é certificado e proveniente de reflorestamento de Eucalipto e Acácia das fazendas de cultivo do interior do estado de Goiás.